Vingadores Ultimato: “O belo fim de uma saga”



Movies Without Spoilers Vingadores Ultimato “O belo fim de uma saga”

 A crítica está um tanto atrasada pelo fato de somente essa semana (terça-feira) conseguir assistir o filme que mais tem lotado filas e sessões, Vingadores Ultimato.

O lançamento mais aguardado, o encerramento da saga Vingadores, começa de uma forma simples.

Um homem ensina sua filha a interessante atividade de Arco e Flecha. De repente algo extraordinário acontece (como falei, aqui NÃO HÁ spoiler).

E surge a doce e melodiosa música Dear Mr. Fantasy da banda Traffic. Em seguida surge a logo da admirada e bem sucedida Marvel.

Quase um mês em cartaz, o filme já arrecadou US$ 2,56 bilhões e está atrás somente de outro grande sucesso, Avatar. Vingadores Ultimato é um verdadeiro fenômeno!

Durante o filme, há uma harmoniosa combinação de efeitos especiais, boas cenas de ação e interpretações eficientes e uma grande química entre todo elenco. Filme pipoca sim, mas com muita qualidade!

Todas as pontas soltas de filmes anteriores da Marvel são ligadas e resolvidas de forma simples e cativante.

 

Há duas mortes impactantes (e emocionantes) e plots que são desenvolvidos de forma eficaz.

Alguns fanboys mais empolgados (e desculpe a sinceridade, fanáticos) dizem que é o “melhor filme de todos os tempos”. Exagero!

Sim, Vingadores Ultimato é excelente, mas há outros filmes também grandiosos (alguns até mais que Ultimato). Não há necessidade de desprezar outras obras pra valorizar uma que apreciamos.

Assim como o início foi simples, o final do filme também é. Se trata de um lindo desfecho de uma história de amor que precisava de uma conclusão.

                                                                               

Observação quanto aos atores:

Robert Downey Jr – uma atuação sempre ótima e não é à toa que está sendo cotado pelo diretor do filme a ser indicado ao Oscar por seu intenso Homem de Ferro.

 

Chris Evans – sua atuação como Capitão América mostra cada vez mais que ele é muito além de um mero galã.

 

Scarlett Johansson – sua Viúva Negra sempre se destacando e no mesmo patamar de importância dos super-heróis masculinos.

 

Chris Hemsworth –  ótimo alívio cômico e com referência ao personagem icônico do filme O Grande Lebowski.

 

Mark Ruffalo – finalmente à vontade no papel de Hulk (que aqui aparece de forma bem divertida e diferente).

 

Jeremy Renner – seu Gavião Arqueiro mostra melhor aqui a densidade dramática de Jeremy.

 

Quanto a todos os outros (o elenco é gigantesco) a maioria tem boas atuações e uma sintonia bem afinada, mas destaco os “ladrões de cena” que mais me divertiram: Josh Brolin (com o Thanos, ele consegue mostrar não só a maldade mas também um lado bem humano de seu vilão), Paul Rudd (Homem Formiga), Tilda Swinton (Ancião, sim Tilda também é capaz de interpretar personagens masculinos!), Tom Hiddleston (Loki), Tessa Thompson (Valkyria), Tom Holland (que com seu divertido Homem Aranha conseguiu conquistar os fãs do Peter Parker vivido por Tobey Maguire), Bradley Cooper (que apesar de não aparecer fisicamente com seu Rocket Raccoon, consegue expressar todo sarcasmo e deboche deste adorável guaxinim).

 

Apesar de todos os efeitos especiais incríveis e o ritmo empolgante, um bom roteiro é o que liga tudo e é a base da mágica de uma obra cinematográfica muito bem feita e merecidamente bem sucedida.

Sem falar que tem a última participação do genial, e agora saudoso, Stan Lee que deixará tanta saudade quanto o legado em registro nas hqs e adaptações de filmes.

Se é pra resumir a sensação que fica no final desse filme, é a de um “grande e caloroso abraço”.