Bip Bip inicia série de comemorações pelos 50 anos do bar



Bip Bip inicia série de comemorações pelos 50 anos do bar e pelos 75 de seu Personagem, Alfredo Jacinto Melo (Alfredinho)

Primeiro encontro será dia 07 de julho, na Sala Baden Powell, com rodas simultâneas de samba, chorinho e bossa nova em vários ambientes da casa

Uma noite reunindo três gerações de músicos residentes do Bip Bip. Rodas de samba, choro e bossa nova, da calçada ao palco da Sala Baden Powell. Isso tudo para comemorar os 50 anos da tradicional casa de música de Copacabana (fundada em 13 de dezembro de 1968) e os 75 de vida, desse personagem, irreverente e solidário, Alfredinho (Alfredo Jacinto Melo, nasc. 17 de setembro de 1943) que, há 34 anos, funde sua história de vida à identidade cultural do Bip, projetando o compromisso com os menos assistidos, linkando arte, cultura e generosidade, informalmente.

O encontro será dia 07 de julho, com participação especial da sambista Cristina Buarque e time de músicos talentosos, profissionais, amadores e pesquisadores do mundo do samba. A produção de Paulo Figueiredo, o mesmo que realizou apresentações do Bip em Moscou e São Petersburgo, em novembro do ano passado, durante os 100 anos da Revolução Russa.

A Sala Baden Powell será transformada numa fiel reprodução do Bip Bip. No palco principal, uma roda de samba será o ponto alto da noite.” Cristina Buarque interpretando Wilson Batista, acompanhada por inúmeros músicos frequentadores do bar. Um evento que ao mesmo tempo homenageia um personagem do samba, que que deixou o cenário a 50 anos, celebra os 75 anos do dono do Bip Bip, o Alfredinho, e os 50 Anos do seu Bar”, explica Paulo Figueiredo.

No segundo semestre, será lançado a terceira edição do livro do Bip Bip, “Um bar a serviço da alegria”, de Chico Genu (Economista), Luis Pimentel e Marceu Vieira (Jornalistas), com novas crônicas escritas por frequentadores, relatando casos curiosos e inusitados, com muito humor, que aconteceram no Bar. Edição especial pelos 50 anos da casa.

Sobre o Bip Bip

Localizado no Bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro, o Bar foi fundado em 13 de dezembro 1968, no mesmo dia, e ano em que foi assinado o AI-5; Ato Institucional decretado pelo Regime Militar, em plena Ditadura Militar, anos de chumbo no Brasil.

O nome Bip Bip, foi em homenagem ao 1º satélite artificial Russo. o Sputinik, lançado em 1957 e sua emissão do sinal sonoro bip-bip-bip…

Dede 1984, Alfredinho comprou o Bar Bip Bip, a partir daí virou ponto de encontro cultural para ouvir o bom samba, participar de lançamentos de livros, resenhas culturais, debates políticos, com total identidade progressista. É responsável por apoiar projetos sociais, como o “Se Essa Rua Fosse Minha”, que mantém há 20 anos.

“O lado social do Bip Bip começou com a parceria de Betinho e hoje compreende assistência e capacitação para crianças de Vila Isabel, distribuição de 40 cestas básicas mensais e dezenas de projetos contra a pobreza, financiados com doações de amigos/clientes e venda de mercadoria solidária. Comovedor é o almoço de Natal, com 700 refeições para qualquer pobre que passa. Hoje em dia, o barzinho pode ser definido, sem temor de desmentido, o único exercício comercial sem fins lucrativos” (Claudio Bernabucci, Carta Capital 05/07/2013)

A programação musical do Bip Bip, acontece em vários dias da semana, de forma espontânea.

Sobre o produtor Paulo Figueiredo:

Jornalista e produtor cultural desde 1986. Desenvolveu vários projetos musicais, principalmente no universo do samba tradicional; entre casas com música ao vivo, centros culturais, produção de shows e CDs e na gestão de projetos incentivados. Do final das atividades do Bar do Barbas, em 88, do Bar Arco da Velha, em 89, à programação do Candongueiro, 90/96 e do Bar Carioca da Gema (2004 a 2008), produziu por 20 anos a Velha Guarda da Portela e inúmeros show com as participações de Marisa Monte, Cesária Évora e Paulinho da Viola e Monarco. Em 2002, recebeu o Prêmio Caras (atual de Música Brasileira) como Produtor do Melhor CD de samba “Nasci para Sonhar e Cantar”, Dona Ivone Lara. Em 2004, produziu o CD “Sempre a Cantar” de Dona Ivone Lara indicado para o Prêmio Tim 2005 (atual PMB). Em 2006, produziu com Paulão 7 cordas, CD e Show Aquarela do Samba reunindo 7 grandes nomes do Samba: Dona Ivone Lara, Monarco, Walter Alfaiate, Luiz Carlos da Vila, Xangô da Mangueira, Wilson Moreira e Nelson Sargento (CD indicado para o Prêmio Tim, atual de MPB).  Produtor local do Filme O Mistério do Samba – Velha Guarda da Portela – produzido por Marisa Monte e Conspiração Filmes, 2007/2008. Em 2015 teve outro projeto premiado: CD Passado de Glória – Monarco 80 Anos e ganhou o 26ª Prêmio de Música Brasileira como o melhor CD de Samba. Prêmio Contigo de Músico, Melhor CD de Samba.

 

  • Serviço | Ficha técnica
  • Bip Bip 50 anos | Canta Wilson Batista |50 Anos sem o Compositor
    Data: 07 de Julho de 2018
    Local: Sala Baden Powell
    Av. Nossa Sra. de Copacabana, 360 – Copacabana
    Telefone: 2547-9147
    Horário 20h
    Valores do Ingresso: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)
    Classificação: 16 Anos

    Participação Especial: Cristina Buarque
    Projeto Gráfico: Márcia Leite
    Fotografia: Eduardo Sarmento
    Assessoria de Imprensa: Frase Comunicação
    Produção e Direção Geral: Paulo Figueiredo

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