Educadora é reconhecida por duas décadas de trabalho em inclusão, diversidade e acessibilidade
Um momento histórico para a Educação Inclusiva brasileira foi a entrega da Medalha Chiquinha Gonzaga’ à doutora Carina Alves. A honraria, concedida pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, celebra uma trajetória extraordinária de compromisso de grandes mulheres com a transformação social por meio da educação, cultura, saúde e esporte.
A honraria não apenas reconheceu o trabalho excepcional de Carina, mas também reafirmou o papel fundamental das mulheres na construção de uma sociedade mais acessível e inclusiva. Fundadora do Instituto Incluir e idealizadora do Projeto Literatura Acessível, a educadora e psicóloga tem dedicado sua carreira a derrubar barreiras e promover oportunidades para todas as pessoas.
“A Medalha é mais um sinal de que estou cumprindo a missão que me impus de lutar pela inclusão, diversidade, acessibilidade e pelos direitos humanos, por meio do esporte, da saúde, da cultura e da literatura”, declarou a homenageada, emocionada com o reconhecimento. Doutora em Educação pela UFRRJ, Carina Alves acumula mais de duas décadas de trabalho no terceiro setor, com experiência internacional em projetos de cooperação na área de educação inclusiva.
A ‘Medalha Chiquinha Gonzaga’, criada em 1999, carrega consigo o legado de uma das mais importantes compositoras brasileiras, conhecida por sua luta pela profissionalização da música, especialmente para as mulheres. Ao receber essa distinção, Carina soma-se a um seleto grupo de mulheres que transformam a realidade social através de suas práticas e ideais.
Sua atuação como assessora especialista em acessibilidade pelo Zero Project da ONU e coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Educação, Diversidade e Inclusão (LEPEDI/UNIRIO/UFRRJ) tem sido fundamental para expandir os horizontes da educação inclusiva no país. Como docente no ensino superior, Carina tem ministrado aulas no Brasil e em Portugal, ampliando o alcance de seu trabalho e inspirando novas gerações.
A aprovação da medalha pela Câmara Municipal,representa o reconhecimento coletivo de uma trajetória dedicada à promoção dos direitos sociais e à valorização da diversidade humana.
